domingo, 31 de agosto de 2014

POV Cap. 28/29

Alysson's POV

- Alysson Cooper. - Estremeci com o som da voz inconfundível que soou atrás de mim.
Faz um bom tempo que não nos falamos. Faz um bom tempo que eu não ouço essa voz, que não vejo esses cachos loiros de perto, esses olhos dourados. Sinto falta dele.
- Scott. - Minha voz saiu meio tremida, mas não sei se ele percebeu. - Você veio - Depois de todo esse tempo, ainda fico nervosa ao falar com ele. Isso é uma coisa tão idiota.
- Vim - foi tudo o que ele disse.
O silêncio preencheu o ambiente. Isso não está nada confortável. Preferia quando ele me perseguia, rebatia minha provocações, me provocava. Não sei lidar com o silêncio.
- Você… Você precisa de alguma coisa? - decidi quebrar o silêncio.
- Preciso - respondeu rapidamente. - Preciso de você. - Arqueei uma das sobrancelhas. É estranho ouví-lo dizer algo assim.
Ele precisa de mim.
De alguma forma, essas palavras fizeram aquecer algo dentro de mim. Não que eu quisesse. Não, se eu pudesse, eu arrancaria todo esse sentimento de dentro de mim e o destruía. Não quero, não posso sentir nada por ele.
- De mim?
- Alysson, eu não aguento mais ficar assim com você. Eu acordo todo dia pensando em como o meu dia vai ser uma porcaria só por que você não vai estar nele. Eu sei que eu sou um completo idiota, sei que eu só faço besteira, mas sei que posso melhorar. E eu preciso de você para fazer essa mudança acontecer.
O que eu poderia dizer depois disso? Eu não queria dizer nada. Só queria beijar aqueles lábios que clamam silenciosamente pela minha aproximação.
Controla-te, Alysson. Ele ainda é o Scott, disse para mim mesma.
- Scott, eu não sei se eu… - tentei arrumar uma desculpa para dispensá-lo, acabar com essa tortura, mas ele me interrompeu:
- Namora comigo?
Não, isso é golpe baixo.
- O que?
Scott pôs a mão no bolso e tirou algo de lá. Algo brilhante. Um anel.
Ah, não. Esse golpe é tão baixo que chega a ser subterrâneo.
- Namora comigo, Alysson? - ele repetiu.
- Scott, acho que você está sendo meio… impulsivo - Ele paralisou.
A quem eu quero enganar? Tenho certeza de que, se ele insistir mais, eu não respondo por mim. Aí eu estarei sendo impulsiva. Não, impulsiva não. Sentimental, talvez.
- Não sei se algum de nós está pronto para um relacionamento sério agora. - Essa foi a pior desculpa que eu já invetei em toda minha vida! Eu poderia me jogar de uma ponte agora.
Quem se importa se estamos ou não prontos para um relacionamento sério. Cheguei a um ponto que minha sanidade mental me largou. Eu não quero saber se ele é o maior pegador da escola, se eu vou ser apenas mais uma na lista enorme dele. Eu preciso dele, e algo me diz que ele disse a verdade quando confessou que precisa de mim.
- É por causa das coisas que a Sarah falou, não é?
- Coisas que a Sarah falou? - Sim, a Sarah me disse umas coisas. Algo sobre ele estar com outras garotas, que ele tinha voltado a ser o velho Scott. Admito que não consegui acreditar nela. Eu sei que deveria. Tenho provas suficientes para acreditar. Scott é volúvel, imprevisível, tal qual as ondas do mar. Quando você menos espera, as ondas grandes vem, e, tão de repente quanto veio, elas se vão e as águas se acalmam. Nunca se sabe o que esperar, a menos que você o conheça e o estude constantemente, acompanhando suas mudanças e evoluções.
- Ela me contou, Aly. - Um dia eu ainda mato a Sarah. Anotem o que estou dizendo. - E disse também que só disse tudo aquilo por estar de cabeça quente. Nós estávamos brigados. É normal ela querer queimar o meu filme. Você sabe que eu mudei, Alysson. E foi por você. - Eu sei. Droga, eu sei. Mas uma parte de mim ainda se recusa a acreditar.
- Não sei se eu consigo acreditar em você de novo - eu disse por fim. Acho que é a primeira vez que digo algo que realmente penso nessa conversa.
- Eu já fiz tantas coisas erradas. Coisas que eu entenderia se você resolvesse parar de confiar em mim ou qualquer coisa assim. Mas o que eu fiz agora? O que foi tão grave assim?
- Eu não sei, Scott.
E é verdade. Eu não faço ideia do que tenha me feito pensar assim. Talvez o ocorrido no meu quarto há uns dias atrás, ou as palavras de Sarah, ou quem sabe o passado dele. Eu não sei ao certo.
- Tudo bem. Não vou insistir. - Guardou o anel novamente no bolso da calça. - Não precisa responder agora. Pense um pouco. Mas não demore muito, Alysson. O amor não espera para sempre. - Virou-se e entrou em casa novamente.
Droga, Alysson, disse meu subconsciente, Você consegue finalmente encontrar alguém que goste de você de verdade, e você o deixa ir?!
Eu não quero deixá-lo ir. Mas algo me diz que, se eu disser aquelas três letras, eu vou me machucar e eu não quero reabrir feridas, ou criar novas. Não quero. Já doeu uma vez. Não sou burra a ponto de correr atrás do mesmo sofrimento.
Peter e Scott podem ser diferentes, mas transmitem a mesma essência: perigo. Não gosto de viver perigosamente, pisando em lugares que eu não enxergo. Eu gosto de saber bem no que estou me metendo, e eu não sei se consigo ter essa certeza com o Scott.
Quem se importa com certezas?, gritou meu subconsciente.
Eu me importo.
Mas acho que tudo o que eu acreditava deixou de ter importância, no dia em que esses olhos dourados encontraram os meus pela primeira vez.
Sem conseguir mais me conter, corri. Corri de encontro ao que poderia ser o tal “felizes para sempre” que os livros tanto falam. Um “felizes para sempre” diferente, perigoso e imprevisível. O meu “felizes para sempre”.
O alcancei ainda na cozinha e envolvi seu braço com ambas as mãos, num ato delicado.
- Vou me arrepender se disser sim?
Tudo que ele fez foi me beijar.
Sim, ele juntou nossos lábios. Tudo o que eu queria fazer há dias.
Eu sei que essa história vai continuar além daqui, mas, enquanto eu vivo esse momento, esse é o meu “felizes para sempre”.

5 meses e fim

Oi, oi, gente (ando assistindo muito vídeo da Kéfera...).
Por que a Tia Drama Queen está aqui perturbando o juízo de vocês? Bom, não é nada muito importante. Só queria avisar que hoje AFiD está completando 5 meses! E não, não vai ter bolo. 
Muitos de vocês estão me aturando desde o início desses 5 meses, outros chegaram mais recentemente, mas minha gratidão é igualitária. É impressionante, no meu ponto de vista, ver o quanto a história cresceu. Talvez não seja a história mais famosa, mas eu realmente não esperava ter esse número de leitores que tenho hoje. Por isso, fico muito, muito feliz em ver o número de pessoas que tem acompanhado e gostado da história. Pelos comentários, eu vejo que tem agradado, e saber que minha escrita agrada a vocês é tudo o que eu preciso para ser feliz. Desde que eu comecei a postar histórias, tanto no Nyah!, quanto no Wattpad, meu objetivo passou a ser agradar meus leitores. Quero agradecer imensamente a quem comenta. Saber a opinião de cada um de vocês é de extrema importância, nunca se esqueçam disso. Quero deixar meu agradecimento também aos leitores que não comentam. Vocês e sua leitura é de uma importância sem tamanho, lembrem-se sempre. 
Nesse pouco tempo em que tenho postado, me apeguei demais a alguns leitores. Não vou citar nomes porque posso esquecer de alguém e eu não quero ser injusta com ninguém. Sem falar que tem gente pra caramba. Eu teria que ficar aqui o dia inteiro digitando nomes. Melhor não, neh?!
"Ok, agora explica pra que esse drama todo, tia Drama."
Bom, só pra começar, é porque eu gosto de fazer drama. Mas acho que ninguém tinha percebido isso, não é mesmo? Meu nome não é Rainha do Drama nem nada...
E o outro motivo é  uma triste notícia que eu queria dar a vossas senhorias: Esse é o último mês de AFiD. Sim, meu amores, está acabando. Estamos entrando na reta final da história. Ainda falta uma boa quantidade de capítulos. Estamos no cap 29, e o epílogo será o cap 48. Mas, ainda assim, eu pretendo acabar com a história até setembro. Tenho um calendário a cumprir, meu povo. 
Nossa, eu estou muito sentimental esses dias. Acho que foram esses últimos capítulos de AFiD...
Bom, é só isso. Muito obrigada novamente e parabéns para todos nós, porque, afinal de contas, vocês também fazem parte dessa história.
Beijos de amora :*

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

33 maneiras de ser mais criativo

Oi oi, meu lindos e minhas lindas. Eu encontrei uma lista com 33 dicas de como ser mais criativo. E eu achei tão interessante, que resolvi compartilhar com vocês. Aí vai:

1 - Faça listas;
2 - Sempre carregue um bloco de notas;
3 - Experimente escrever só por escrever;
4 - Saia de perto do computador;
5 - Seja "de outro mundo";
6 - Pare de se punir;
7 - Tire folgas;
8 - Cante no chuveiro;
9 - Tome um café;
10 - Conheça suas raízes;
11 - Escute novas músicas;
12 - Esteja aberto;
13 - Conviva com pessoas criativas;
14 - Busque Feedback;
15 - Colabore;
16 - Não desista;
17 - Pratique, pratique, pratique;
18 - Permita-se errar;
19 - Vá a algum lugar novo;
20 - Assista a filmes estrangeiros;
21 - Conte suas bênçãos;
22 - Descanse bastante;
23 - Assuma riscos;
24 - Q-u-e-b-r-e r-e-g-r-a-s;
25 - Faça mais o que te faz feliz;
26 - Não force;
27 - Leia uma página do dicionário;
28 - Faça um esboço;
29 - Pare de tentar ser perfeito;
30 - Teve uma ideia? Escreva-a!;
31 - Limpe seu local de trabalho;
32 - Divirta-se;
33 - Termine algo.

Diz aí, o que vocês já fazem?
Espero que seja útil. Beijos de amora :*

Frase

"Estava ocupado demais tentando parecer o cara perfeito, e não percebeu que estava se apaixonando."

Sim, eu passei aqui só para mostrar a frase que eu fiz especialmente para o Scott. Me achem estranha, eu deixo. Beijos de amora :*

PS.: Outras frases e textos meus no meu outro blog. Segue o link: http://cadernode-umaestranha.blogspot.com.br/

domingo, 24 de agosto de 2014

POV Cap. 26/27

 Kyle's POV
Paige despediu-se de Alysson e levantou-se do banco.
- Conseguiu? - perguntei assim que ela se aproximou.
- O que você acha? - respondeu rolando os olhos. Abri um sorriso.
- Certo. Então, agora só falta desbloquear.
- Eu já providenciei isso. Conheço um cara. Antes do entardecer está pronto.
- Ótimo!
- Te vejo daqui a pouco. - Piscou o olho e saiu rebolando.
Como já é o fim das aulas e eu não pretendo assistir às últimas aulas, pulei o muro da escola e fui encontrar Peter no lugar combinado.
- Peter - cumprimentei-o.
- Alguma novidade?
- Paige conseguiu pegar o celular. Antes do entardecer está desbloqueado. - Ele assentiu.
- Você já sabe o que tem que fazer, certo?
- Sei. - Sorri. - Ir até a casa da Alysson, pedir para conversar com ela. A conhecendo como conheço, sei que ela não vai querer.
- Mas você vai insistir.
- O pai dela está em casa, então, ela vai me chamar para o quarto dela. Assim que entrar, te mando a mensagem avisando.
- E aí - começou -, eu mando a mensagem para o Scott. E quando ele ver a Alysson com você no quarto dela, ele vai pirar.
- O que vai ser uma idiotice, já que não estaremos fazendo nada além de conversar.
- Scott foi “fisgado”. Você olhar para Alysson já é o suficiente para ele querer sua cabeça numa bandeja - explicou. - Depois dessa cena, ele, com certeza, ficará vulnerável, e não vai pensar duas vezes antes de fazer o que eu pedi.
Meu celular vibrou nesse momento. Era Paige.
Está pronto
- O celular está desbloqueado.
Convencê-la a falar comigo foi mais fácil do que eu imaginei. Não precisei insistir tanto, nem usar todas as desculpas que eu havia inventado. Parece que, depois que Scott quebrou o muro que ela construiu em volta de si, Alysson esqueceu de se proteger do resto do mundo. Ficou vulnerável. Do jeitinho que eu preciso que ela fique. Nem quando namorávamos ela me dava essa liberdade. Ir até seu quarto era uma ideia distante, quase impossível. E agora eu estou aqui, no quarto dela, sozinho com ela, com a porta fechada.
Diretor Cooper não me tratou com o desprezo costumeiro. Parece que o Scott mudou bastante coisa por aqui. Nem protestar contra o fato de eu estar trancado num quarto com a Alysson ele protestou. Ficou apenas sentado no sofá da sala, assistindo televisão, como se nunca tivesse levantado para atender a porta quando eu toquei a campainha.
Já estou aqui há uns 30 min. Eu nunca pensei que conseguiria manter essa conversa por tanto tempo. E está sendo realmente interessante. Talvez, depois de tudo, ela possa voltar para mim.
Scott está atrasado. 20 min. Esse era o combinado. Por mais que a conversa esteja sendo agradável e talvez até produtiva, eu não sei se quero levar essa conversa adiante. Não é assim que eu vou ter a Alysson de volta. O Scott precisa aparecer aqui, precisa nos ver sozinhos nesse quarto, ficar com raiva, se aproveitar da Alysson, terminar com ela. Precisa fazê-la correr de voltar pra mim.
- O que foi isso? - Alysson perguntou.
- O quê?
Nesse momento ouvi um grito. Alysson levantou da cama e foi até a porta.
- Scott? O que está acontecendo? - ouvi Alysson perguntar.
Então ele veio… Mas era para ele entrar pela janela do quarto da Aysson.
- Seu namorado pulou a janela e entrou no meu quarto. É com esse tipo de gente que você anda? - Essa é a voz do diretor. Sério? Scott é tão idiota a ponto de errar a janela?
- Por que fez isso? - Alysson voltou a perguntar.
- Porque você… - Pela primeira vez a voz de Scott foi ouvida, e eu fiz questão de interromper, indo para o corredor, ao lado da Alysson.
- Está tudo bem, Aly? - perguntei, colocando uma das mãos na cintura de Alysson. Scott ficou vermelho. Quase não pude conter o riso. Alysson não teve nenhuma reação, como se a situação fosse completamente normal. Talvez esteja distraída demais com o fato de o diretor estar segurando a orelha de Scott, como se ele fosse um pirralho bagunceiro.
- Kyle? - ele perguntou. - Isso é sério Alysson? Você me chama aqui e está com o Kyle no seu quarto?
- O que? Eu não te chamei. E o Kyle, ele… - ela começou a responder.
- Alysson foi você quem chamou esse delinquente? - o diretor interrompeu. - Pediu que ele entrasse pela janela? Eu esperava mais de você!
- Pai, eu não chamei ninguém!
- Não chamou? Você me enviou uma mensagem há poucos minutos, pedindo que eu viesse! - Scott gritou.
- Eu não enviei mensagem nenhuma! - Alysson gritou de volta.
- Baixem o tom, vocês dois! Só eu posso gritar aqui! - esbravejou o diretor.
- Aly, eu acho que já vou. - resolvi dizer. Tenho que passar imagem de inocente, certo?. - Nos falamos mais tarde?
- Claro. Eu te acompanho até a porta.
Num momento eu estava começando a andar e no outro, estava cambaleando para trás, com o meu nariz doendo. Pisquei algumas vezes e estabilizei minha visão. Alysson estava entre mim e Scott.
- Qual é o seu problema, Scott? - ela gritou. Ponto pra mim.
- Qual é o meu problema? Você está com o seu ex-namorado no seu quarto, e pergunta qual é o meu problema? E ainda se acha no direito de me criticar quando eu beijo outra. - Mais um ponto pra mim.
- Vai embora! - Alysson berrou. - Saí daqui agora! - Acho que essa vale uns 10 pontos pra mim.
- Alysson... - ele tentou dizer.
- Eu te acompanho até a porta - o diretor disse, puxando-o pela gola da minha camisa. Segundos depois ouvi um estrondo, que deve ser a porta sendo fechada.
- Alysson, me desculpa por isso. Eu não queria causar problemas - eu disse.
- Não, Kyle. A culpa não é sua. - Suspirou. - Scott que é um pouco… esquentado. - Assenti.
- Mesmo assim, eu acho que vou mesmo embora. Você e seu pai precisam conversar, suponho.
- Mas o seu nariz…
- Eu cuido em casa. Não se preocupe.
- Tudo bem. Terminamos a conversa outro dia então. - Sorriu.
Ela me acompanhou até a porta e eu fui direto para casa. Só vou falar com Peter amanhã, e não sei se ele vai ficar feliz com o resultado. Quer dizer, Scott está realmente do jeito que ele falou: querendo minha cabeça numa bandeja. Mas ele também brigou com o diretor. Isso não é bom. Não estava nos planos o Scott errar a janela e o diretor o encontrar aqui. Não estava nos planos nem ter briga, discussão, ou qualquer coisa do tipo. Não hoje, pelo menos. De qualquer forma, agora eu estou um passo a frente.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Trecho - Cap. 25

9 de maio. Hoje é aniversário de Anthony. Ele não quis nenhuma comemoração grande, então vamos todos ao cinema. E esse “todos” inclui Dylan, Sarah, Lilyan, Alysson e uma prima dela, e claro, James, Ross e Zac. Não sei que filmes vamos assistir. Mas no fim isso não importa muito. Anthony, Dylan e eu temos gostos bem parecidos para filmes. Então, nem me preocupo muito com a escolha do filme.
Ficou decidido que nos encontraríamos no cinema, e Anthony está mais do que atrasado.
- Anthony, sai logo dessa droga de banheiro! - gritei, batendo na porta. -  Você está indo para o cinema, não para um casamento! - Pude ouví-lo bufar e logo a porta se abriu.
- Eu marquei com eles 19 horas. Não enche.
- Eu sei que horas você marcou. E são… - Verifiquei o meu relógio de pulso - 19:09. - Tudo bem. Não é tão tarde assim.
- Tudo bem. Vamos então. - Descemos as escadas.
- Ah, a noiva ficou pronta - Dylan falou.
- Vocês estão irritantes além da conta hoje - Anthony comentou.
- Achou que iríamos aliviar só porque é seu aniversário, idiota? - perguntei e dei um tapa na sua nuca.
Chegamos no cinema, estavam todos lá, menos Alysson, Sarah e tal prima que a Aly disse que traria. James mal me viu e já foi me puxando para um canto.
- O que houve com a Sarah? - perguntou, sem rodeios.
- Como assim?
- Ela anda estranha esses últimos dias - explicou.
- Sei… Percebi isso também. Mas não sei o motivo - menti. - Você tem falado com ela?
- Não. Não desde que ela começou a sair com um cara aí. -ergui uma sobrancelha.
- Então o tal cara não é você? - James negou com a cabeça.
- Também não sabe quem é?
- Não. - Mas faço uma ideia. - Você tem que tomar uma atitude. E logo. Está perdendo ela.
- Eu sei - murmurou.
- Sarah não é o tipo de garota que se deixa escapar. - Ele assentiu.
- Vou ver o que posso fazer.

- Tudo bem. Mas faça logo.

"Drama Queen, você atrasou o trecho."
Não. Eu ainda não dormi, então, para mim, ainda é quinta-feira. Portanto, eu não atrasei o trecho u.u
Estou brincando, meus amores. Me desculpem. A escola está me escravizando. Estou fazendo o máximo que posso. Não sei se consigo postar o trecho do capítulo 26 amanhã, porque vou viajar no início da noite e só volto no domingo de manhã. Vou passar o sábado inteiro na praia. Vou estar escrevendo, mas não vou ter como postar, porque não vou levar computador e não tem internet lá. Vou tentar postar no fim da tarde, mas não prometo nada.
Eu sei que o trecho foi bem parado. Mas fica difícil escolher um trecho legal sem entregar o capítulo todo, entendem? Se eu postar as partes mais emocionantes dos capítulos aqui, quando vocês forem ler, não terá nenhuma surpresa, nenhuma emoção. Então, não me matem, nem me apedrejem, tudo bem? Obrigada. Amo vocês!
Beijos de amora e até breve.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Trecho - Cap. 23 (parte 2)


Fui a pé até a praça, por isso demorei uns bons 20 minutos. Sarah já estava me esperando, apoiada em seu carro.

- Então… O que é tão importante para você me fazer sair de casa a essa hora da noite e vir te encontrar em uma praça sinistramente vazia?
- Temos que conversar - disse apenas. - E você não vai gostar. - Ela mantém a expressão neutra, mas eu sei que ela está nervosa. - Vem. Vamos nos sentar. - A guiei até um banco de cimento, um pouco distante de onde o carro está estacionado.
- Dá pra você falar logo? Eu estou tendo um ataque aqui! - exclamou.
Pensei por um momento, tentando encontrar um jeito mais fácil de dizer isso. Mas não existe. Não é como contar que alguém morreu.Não existe eufemismo para “estou usando sua amiga para ganhar uma aposta”.
- Sarah, você sabe que eu não sou o mesmo, não sabe? Dá para ver que eu mudei. Não sou mais aquele idiota machista que sempre fui. Você percebe isso, certo? - perguntei, cauteloso.
- Sei. E não sou a única que percebeu isso - disse com um pequeno sorriso.
- Acontece que, no início do ano, eu era o mais estúpido dos seres. Eu não pensava direito. Há alguns meses atrás, eu merecia infinitos socos na cara.
- Onde você quer chegar, Scott? Vá direito ao ponto. - Se você soubesse quão difícil é ir direto ao ponto
Suspirei. Um suspiro longo e pesado.
- Tudo bem. No início do ano, no primeiro dia de aula, para ser mais exato, eu fiz uma aposta com Anthony e os outros. Olha, eu não conhecia ninguém, eu não sabia no que daria. Eu pensei que seria fácil, que ela cederia logo de cara, como todas as outras, e então, eu ganharia a aposta. Mas não. Ela não é como as outras garotas. Ela é…
- Ela quem? - me interrompeu, fazendo meu coração soltar.
- Alysson.



Sim, outro trecho do capítulo 23. Por que? Simples. O início do capítulo 24 eu não posso colocar, porque é o final da treta que você acabaram de ler. E o resto do capítulo 24 é romance puro. Não queria colocar só trecho fofinho, se não ficaria chato... Então, acho que não vou colocar trecho do capítulo 24. E não sei quando vai sair o trecho do capítulo 25. Vou tentar pôr amanhã, mas não prometo nada. Ah, e o trecho é minúsculo, porque a continuação está no capítulo 24, como eu já disse.
Se quiserem, podem comentar por MP. Eu queria saber a opinião de vocês.
Beijos de amora e até breve.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Trecho - Cap. 23

- Mas eu acho cinema um programa muito simples. - Alysson disse pela milésima vez.
Ela já está na casa da tal tia dela há dois dias e me ligou agora de manhã. Me acordou, na verdade. Mas eu não me importo. Hoje é domingo mesmo, não tenho aula, nem nada para fazer. Na verdade, é quase meio-dia e eu ainda estou na cama.
- É o nosso primeiro encontro, Aly - argumentei.
- Exatamente por isso tem que ser algo especial - contra argumentou.
- Um jantar então?
- Isso! Seria bom. - Pude “sentir” o sorriso dela, e isso me fez sorrir.
- Eu não acredito que você está discutindo o programa do nosso encontro. Eu deveria decidir isso sozinho.
- Se eu deixasse você decidir tudo sozinho, nós iríamos ao cinema trocar saliva durante todo o filme. - Ela não está errada
- Como se você não gostasse - murmurei.
- Scott, amor, eu adoro, mas eu sou uma mulher romântica. E é o nosso primeiro encontro…
- Tudo bem, tudo bem - a interrompi antes que ela começasse a falar dos encontros dos filmes românticos que ela já assistiu - Eu vou fazer um programa melhor do que você imagina.
- Essa eu quero ver.
- Está me chamando de incompetente?
- Não. De jeito nenhum - ironizou e começou a rir. Revirei os olhos, mesmo sabendo que ela não pode ver, mas não pude deixar de rir junto - Eu tenho que ir agora. Nos falamos mais tarde?
- Com certeza.
- Então, até mais.
- Até. - E desligou.
- Alysson de novo? - Olhei para porta e vi Anthony apoiado no batente.
- Era - respondi. Ainda é desconfortável falar com ele sobre esse assunto. Mais desconfortável do que falar com o diretor Cooper.
- Ela parece feliz - comentou.
- Eu sei. - Dei um pequeno sorriso.
- A pena é que ela vai estar chorando daqui a alguns dias. - E agora ele me faz pensar numa coisa que eu tenho tentado evitar.
- Tudo o que eu queria era poder voltar no tempo e não ter feito aquela maldita aposta - confessei.
- Mas não pode. Agora está nessa roubada e tem que ir até o fim, porque eu sei que você não vai se permitir perder essa aposta.


- Não vou. - Não posso me permitir desistir. Sabe-se lá o que pode acontecer se eu der para trás agora.

"Drama Queen, você disse que no capítulo 23 teria momentos de tensão. Cadê a treta?"
Vocês acharam que eu entregaria o capítulo assim, de bandeja? De jeito nenhum haha Contentem-se com mais cenas fofas u.u Quem sabe eu não posto uma parte de uma das tretas do capítulo 26? Sim, só no 26. Podem começar a me odiar.
PS.: Se vocês quiserem comentar os trechos por MP, fiquem a vontade. Eu vou responder com o maior prazer. Sem falar que seria um prazer falar com vocês.
Beijos de amora e até breve.